quarta-feira, 22 de junho de 2011

                            Substância em casca da maçã faz crescer músculos em ratos
 
Composto químico impede a atrofia muscular e aumenta a força e o volume. Redução da gordura no corpo, da glicose no sangue e do colesterol também foram alcançados.

Folha.com
O ácido ursólico, uma substância encontrada na casca da maçã, reduz o desgaste muscular e gera o crescimento dos músculos em ratos, aponta um estudo que será publicado nesta quarta-feira pela revista "Cell Metabolism".

O ácido ursólico reduz a gordura, os níveis de açúcar no sangue, o colesterol e os triglicerídeos pelo qual, conforme os pesquisadores, a substância poderia ser útil no tratamento do desgaste muscular e dos transtornos metabólicos como o diabetes.

"A atrofia muscular causa grandes problemas", assinala o endocrinologista da Universidade de Iowa, Christopher Adams, autor principal do estudo.

"É muito comum e afeta a maioria das pessoas em alguma altura da vida", diz Adams. "Mas não há remédios para a atrofia muscular."

Atrofia

Os pesquisadores estudaram a atividade genética nos músculos de pessoas com atrofias e usaram essa informação para buscar compostos químicos que pudessem impedir esse problema.

"Um destes compostos resultou particularmente interessante, o ácido ursólico, que está concentrado na casca das maçãs", assinalou.

"Já diz o ditado [americano] que uma maçã por dia mantém o médico longe e decidimos provar o ácido ursólico com os ratos", explicou o cientista.

"Comprovamos que houve aumento no tamanho e na força dos músculos, e isso ocorreu pelo auxílio de dois hormônios responsáveis pela musculatura: o fator-1 de crescimento (IGF-1) e a insulina", acrescentou.

Além de fortalecer a musculatura, o tratamento "teve outros efeitos beneficentes surpreendentes, como a redução da gordura no corpo, e a diminuição da glicose no sangue e o colesterol".

Nova técnica

Adams e seus colegas focaram sua atenção no ácido ursólico por meio de uma técnica relativamente nova, chamada de mapa de conectividade, que compara os padrões de expressão genética nas células sob condições diferentes.

A equipe identificou que os genes são ativados ou desativados no músculo humano durante a atrofia e comparou esse padrão com os de expressão genética em linhas de células cultivadas e tratadas com uma gama de compostos diferentes.

Os investigadores descobriram que um desses compostos, o ácido ursólico, causa um padrão de expressão genética oposto ao padrão causado pela atrofia.

Nas experiências científicas foram provadas que os ratos alimentados com ácido ursólico estavam protegidos da atrofia muscular causada pelo jejum e pelo dano nervoso, enquanto os ratos saudáveis alimentados com ácido ursólico desenvolveram músculos maiores e mais fortes do que os ratos que não receberam essa dieta.

Da EFE

                                   Proteínas após o exercício fortalecem os músculos
 
Pesquisa afirma que as proteinas retardam o envelhecimento muscular principalmente em idosos.

Uma pesquisa feita pelo Departamento de Saúde e Ciência do Exercício da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, sugere que bebidas com proteínas ajudam idosos a retardar o envelhecimento dos músculos mais do que aqueles que ingerem bebidas com carboidratos.

Para fazer essa descoberta, os cientistas recrutaram 16 participantes de 37 anos ou mais e instruiu-os a praticar exercícios na esteira por 45 minutos, três vezes por semana, durante seis semanas. Após cada sessão de exercícios, um grupo recebeu uma bebida com proteína e outro, uma bebida com carboidratos.

Os pesquisadores recolheram amostras dos músculos no final das seis semanas e foram capazes de determinar o quanto do músculo e suas partes componentes são novos. Neste caso, novas proteínas, DNA e membranas foram medidas.

Eles notaram que os participantes que ingeriram shakes de proteína tiveram uma renovação maior de membranas e tecidos musculares, contribuindo para a eficácia do exercício e manutenção do músculo. Além disso, o estudo sugere que esse efeito pode ser visto com a ingestão de apenas 20 gramas de proteína.

De acordo com os especialistas, não é um mistério que o exercício físico e uma dieta adequada ajudam a retardar o envelhecimento, mas esse estudo ajuda a explicar como é possível usar esses elementos para ter um processo de envelhecimento melhor.

Ganhe músculos com a ajuda da dieta

A conta é simples: menos gordura corporal e mais músculos é igual ao corpo dos seus sonhos! Mas, se a operação é das mais fáceis na teoria, a prática deixa muita gente de cabelo em pé. Isso porque, nem sempre, basta um treino de musculação parrudo para conseguir um corpo mais torneado. Um plano alimentar é parte essencial dessa transformação.

As proteínas estão por trás da mudança. Elas são as unidades estruturais dos músculos. Por isso, devem estar presentes na alimentação, auxiliando na formação da chamada massa magra. "Entretanto, as células musculares são compostas tanto de proteínas como de carboidratos estocados (para fornecer energia durante o treino) e de água, ou seja, é necessário montar uma dieta que inclua os três itens", afirma a nutricionista Gisele Pavin, da Fórmula Academia.

A quantidade de ingestão depende das características individuais de cada um. Sexo, idade, estado de saúde, além da intensidade, duração e freqüência da atividade física praticada interferem na medida. Recomenda-se, para indivíduos sedentários, a ingestão de 0,8g de proteína por quilo ao dia. Já pessoas ativas podem aumentar a dose: de 1,2 a 1,4g de proteína por quilo estão permitidos diariamente.

"Os atletas que visam à hipertrofia podem aumentar essa quantidade para 1,8g ao dia", diz Gisele. No dia a dia, o ideal para os freqüentadores de academia é ingerir três gramas de carboidrato para cada um grama de proteína.

Confira abaixo sugestões de consumo e, claro, não se esqueça de tomar muita água.

Carne vermelha: é número um em quantidade de creatina, essencial para a construção muscular. Também contém ferro, zinco, niacina (vitamina B3) e vitamina B12 - nutrientes cruciais para quem quer resultados.

Ovo (com gema): é o alimento com o mais alto valor biológico - uma espécie de medida da quantidade de proteína que um alimento é capaz de fornecer ao corpo. É verdade que a proteína da carne é mais eficiente para a construção muscular, mas a gema, além da proteína, contém a vitamina B12, necessária para diminuir os níveis de gordura e ajudar na contração muscular. Ela também é a melhor fonte de colina, substância que ajuda a dissolver a gordura nas artérias.

Salmão: é altamente protéico, com grandes quantidades de ômega-3, uma gordura que ajuda na recuperação da massa muscular.

Azeite de oliva: a gordura monoinsaturada ômega-9 tem ação anticatabólica, ou seja, age contra inflamações que provocam o desgaste e a fraqueza muscular.

Amêndoas: são uma das maiores fontes da vitamina E alfatocoferol, a forma mais bem absorvida pelo corpo e um potente antioxidante, que pode ajudar a prevenir os danos provocados pelos radicais livres após o treino. Quanto menos agressões praticadas pelos radicais livres, mais rapidamente seus músculos vão se recuperar.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Guilheiro comemora bom momento, mas é cauteloso quanto a Olimpíada

Judoca paulista é o segundo colocado no ranking mundial que classifica para Londres-2012 e tem boa vantagem para concorrentes



Leandro Guilheiro conquista o ouro no Grand Slam do Rio (Foto: Daniel Zappe/Fotocom.net)                                                                                        Guilheiro exibe o ouro conquistado no Grand Slam
do Rio (Foto: Daniel Zappe/Fotocom.net)
Segundo colocado do ranking mundial na categoria até 81kg, o judoca paulista Leandro Guilheiro deu grande passo para se classificar aos Jogos Olímpicos de Londres-2012 ao conquistar o ouro no Grand Slam de Judô do Rio de Janeiro, no domingo. A competição deu 300 pontos ao brasileiro, que continua atrás do coreano Jae-Bum Kim, mas tem ampla vantagem sobre os demais adversários, incluindo os compatriotas Flávio Canto e Nacif Elias. Guilheiro reconheceu que o título lhe dá tranquilidade, mas foi cauteloso ao comentar suas chances de ir à sua terceira Olimpíada.
- Estamos em julho ainda e tem muitas competições importantes pela frente. Tem mais dois Grand Slams, Campeonato Mundial e muita coisa pode acontecer. Pra não dar uma de cavalo paraguaio, tenho que tomar cuidado, ter uma programação. Mas o resultado de hoje é um sinal que posso parar e refletir meus próximos passos - disse o brasileiro.

A estratégia de Guilheiro de escolher bem que competições disputar e alternar com períodos de descanso vem funcionando. No começo do ano, ele aproveitou a boa condição no ranking e parou por duas semanas, quando aproveitou para fazer trabalho de reforço muscular e de peso. Há menos de um mês, o paulista, com incômodos nas costas, desistiu de ir ao Grand Slam de Moscou para focar na etapa carioca.
No Rio, Guilheiro estava inteiro, venceu a maioria de suas lutas por ippon e, no caminho do ouro, derrubou o atual campeão olímpico, Elnur Mammadli, e o ex-campeão mundial Ivan Nifontov.
- Isso mostrou que estou num caminho legal. Independente da dificuldade da competição, consigo lidar com as situações do dia. A cabeça está bem legal, e a parte física e técnica a gente vai acertando aos poucos - concluiu Guilheiro.

                        Pesquisas indicam que estresse é transmitido por gerações
 
 
Predisposições genéticas para doenças, como o diabetes e o câncer, e suscetibilidade ao estresse são uma realidade.

Pais passam seus genes para filhos, que são iguais aos recebidos dos avós. Este é o senso comum, mas com o passar do tempo, o determinismo genético tem sido menos aplicado na medicina. Por outro lado, hábitos adquiridos e alterações causadas pelo ambiente são cada vez mais detectadas. Comer muito fast food, fumar e levar uma vida estressante pode deixar marcas que serão carregadas por gerações.

O organismo se adapta ao meio e isto é transmitido geneticamente para os descendentes. E não é só em questões físicas, mas também em predisposições genéticas para doenças, como o diabetes e o câncer, e suscetibilidade ao estresse. A epigenética, como é conhecido este fenômeno, foi um dos temas do 7 º Congresso Brasileiro Cérebro, Comportamento e Emoções, que ocorre de 15 a 18 de junho, em Gramado, Rio Grande do Sul.

“O DNA de uma pessoa é sempre o mesmo, mas eles possuem marcadores que levam à diferenciação celular, por exemplo, o que indica que uma célula vira pele e outra, neurônio. E o ambiente também influência a expressão genômica”, explica o psiquiatra Marcelo Allevato. Os tais marcadores indicam ainda características comportamentais e cognitivas.

Segundo ele, doenças metabólicas, como diabetes, podem ser influenciadas pelos hábitos alimentares dos pais. Quem come muito açúcar e gordura pode ter alterações genéticas que vão determinar se seus filhos terão mais vulnerabilidade a esses ingredientes e doenças correlatas. Filhos de mães que já fumaram alguma vez na vida têm risco aumentado de câncer no pulmão e obesidade, também por mudanças na genética da mãe que são passadas para o filho.

Quando somos jovens o DNA tem mais plasticidade e por isso é mais suscetível a essas alterações, com o passar do anos, certos trechos são inativados e outros são expressos de acordo com o ambiente.

“A Holanda é um dos países com maior estatura média da população. No pós segunda-guerra, o país enfrentou falta de comida, e a população ficou mais baixa. Mesmo após algumas gerações bem alimentadas, a alta estatura demorou a voltar na maioria dos holandeses. Esse é um sinal de como o ambiente influenciou nas características genéticas”, conta Allevato.

Estresse

O médico faz uma pergunta que cabe a todos nós: "até que ponto vale a pena viver uma vida estressante e arcar depois com sequelas como diabetes, depressão, ansiedade e transtornos do sono?" Para ele, mesmo que por um pequeno período de tempo, o estresse pode acarretar danos para o resto da vida.

Uma pesquisa feita com mulheres grávidas durante os atentados do 11 de setembro no World Trade Center indicou que o estresse passado por elas passou para os bebês. Os níveis de cortisol (hormônio do estresse) eram baixos tanto nas mulheres que apresentavam transtorno de estresse pós-traumático quanto em seus filhos com menos de um ano.

“Percebemos que há uma mudança biológica, não sei se podemos atribuí-las à genética, mas com certeza algo foi programado diferente”, explica Rachel Yehuda, líder da pesquisa da Escola de Medicina Monte Sinai, em Nova York (EUA).

Outro estudo, em Atlanta, analisou filhos de moradores de um bairro rico e de um pobre da cidade, e constatou que filhos do primeiro grupo apresentavam maior vulnerabilidade ao estresse e depressão.

Por Lilian Ferreira

quarta-feira, 15 de junho de 2011

                    CBAT divulga lista dos atletas pré-convocados para o Pan 2011


      A Confederação Brasileira de Atletismo(CBAT)anunciou nesta quarta-feira a nova lista dos pré-convocados para os Pan-Americano de quadalajara, no México.O torneio de atletismo do evento será disputado de 23 a 30 outubro.Na lista constam os lideres do ranking brasileiro 2011 e os atletas que garantiram os índices exigidos pela confederação desde 1° de janeiro até o último dia 5, quando foi encerrado o campeonato Sul-Americano de Buenos Aires,na argentina.54 atletas estão relacionados, sendo 27 homens e 27 mulheres.
    Cada país podera levar até dois atletas por prova.Em algumas modalidades, três atletas já conseguiram os índices : 800m e 10 000m masculino,400m,5000m e lançamento do disco feminino.Os dois mais bem colocados no ranking Brasileiro de 2011 no dia 28 de agosto.
     O Brasil já  o direito de competir nas quatros provas clássicas do revezamento: 4x 100m masculino e feminino.As equipes vão ser anunciadas em 28 de agosto.